Um hectare por vez: conheça os projetos-piloto de restauração ambiental apoiados pela Cargill
Agricultura sustentável é um assunto que levamos muito a sério, buscando desenvolver soluções inteligentes e o engajamento das comunidades rurais. Fazer parte da construção de um modelo de agricultura sustentável e resiliente que promova a alta produtividade, o uso eficiente da terra e a conservação da biodiversidade é o objetivo da Cargill ao apoiar projetos de restauração dos biomas brasileiros.
Está mais do que provado que todo mundo sai ganhando quando a agricultura é pensada de maneira ecologicamente responsável. “Mas por onde começar?” – é o que muitos produtores rurais se perguntam. Felizmente, hoje o Brasil conta com muitos profissionais altamente qualificados e instituições focadas em soluções de readequação das propriedades agrícolas.
Dá para fazer. E isso é o mais importante de se ter em mente.
Frente aos desafios financeiros implicados no processo, a Cargill assumiu o compromisso de fornecer subsídios financeiros, consultoria e suporte logístico a projetos de restauração dos biomas brasileiros. As sete iniciativas apoiadas inicialmente se concentram em regiões de produção agrícola, beneficiando empreendedores e comunidades locais. O foco é atuar em Áreas de Preservação Permanente (APP) e de Reserva Legal (RL).
Ao longo dos próximos cinco anos, a Cargill pretende restaurar 100 mil hectares de mata nativa. Para isso, selecionará novos projetos por meio de parcerias e editais.
Cuidando do Cerrado
O Cerrado é o segundo maior bioma da América do Sul – só fica atrás da Amazônia. Ele se estende por Goiás, Tocantins, Maranhão, Piauí, Bahia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo e Distrito Federal – ou seja, está diretamente ligado a algumas das regiões mais expressivas do agronegócio nacional.
Nesta primeira fase de sua iniciativa de restauração de áreas, a Cargill apoia quatro projetos voltados para o Cerrado:
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Restauração inclusiva em escala, encabeçada pela Rede de Sementes do Cerrado. Visa recuperar 100 hectares de terra e beneficiar financeiramente 180 famílias de catadores de sementes nativas. O projeto engloba cidades de Goiás, Minas Gerais e Distrito Federal;
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Manutenção e enriquecimento de áreas em processo de recuperação na orla do Lago Paranoá, do Instituto Perene. Vai restaurar 320 hectares às margens de um dos cartões postais de Brasília. O lago é vital para a umidade e o abastecimento de água da região;
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Projeto reNascer Cerrado, também desenvolvido pelo Instituto Perene. A ideia aqui é atuar na recomposição produtiva e ecológica de propriedades rurais detentoras de passivos ambientais. O projeto vai cobrir, com plantas nativas, 300 hectares degradados do Tocantins;
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Restauração de biomas para fins ecológicos, sociais e econômicos, realizado pela Agroicone e pela Iniciativa Verde. Com a atuação em seis cidades paulistas e duas mineiras, esse projeto visa restaurar Cerrado e Mata Atlântica de maneira barata, beneficiando famílias e produtores que precisam se adequar ao Código Florestal.
Queremos ver a Mata Atlântica de pé
Segundo dados da Embrapa, a Mata Atlântica é o bioma mais degradado do Brasil. Isso porque seu território é densamente habitado – 60% da população brasileira, distribuídas em 17 estados. As cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador e Recife, por exemplo, foram erguidas em áreas de Mata Atlântica.
Frente a essa realidade, nem é preciso dizer que sua recuperação é muito importante – e a Cargill sabe disso. Além da iniciativa encabeçada pela Agroicone e pela Iniciativa Verde (citada anteriormente), a empresa apoia três projetos-piloto que se dedicam ao bioma. São eles:
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Territórios da Mata, coordenado pela Fundação Solidaridad. Em conjunto com a Associação dos Produtores de Erva Mate, o projeto visa restaurar mil hectares de floresta na cidade de Machadinho (RS);
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Projeto de recomposição de áreas degradadas e alteradas da Fazenda São Geraldo/3M, desenvolvido pela Ecoforest. A propriedade, que fica em Piquerobi (SP), irá se adequar ao Código Florestal através da restauração de 174 hectares de Mata Atlântica;
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Agrofloresta na Mata Atlântica, comandado pela PRETATERRA. O foco é implementar sistemas agroflorestais e realizar a restauração de paisagens degradadas em Timburi (SP). Dos 300 hectares a serem recuperados, 200 terão subsídio da Cargill.